E aí, futuro ou futura motorista?! Já está sabendo das últimas novidades para tirar a sua CNH ou obter a ACC? As novas regras determinadas pelo Governo Federal em junho passado já começaram a valer. Acelere na leitura e fique por dentro do assunto.
Uma das modificações feitas para tirar a carteira nacional de habilitação, conhecida também como CNH, foi o fim da exigência do simulador de direção nas autoescolas na categoria mais comum, a B (carros), que permite ao motorista conduzir veículos de até oito lugares. Segundo o ministro, a medida vai reduzir a burocracia e baixar em 15% o custo para conseguir a carteira. Outra coisa que acabou sendo reduzida foi o tempo das aulas, quem voltam a ter a duração de antes da adoção do simulador, ou seja, passam de 25 para 20 horas. As novas regras também diminuem em 80% a carga horária das aulas noturnas, que passam de cinco horas para apenas uma.
E as mudanças não param por aí! Houve modificações nas aulas práticas noturnas e na carga horária para obter a Autorização para Conduzir Ciclomotores (ACC). Lembrando que esse documento é obrigatório para guiar as “cinquentinhas”, ciclomotores com motor de até 50 cm³. Agora, quem quiser tirar a ACC poderá realizar as provas teóricas e práticas sem precisar fazer aulas antes. Caso não passe na prova, aí não tem jeito, será necessário fazer as aulas práticas. A partir de setembro de 2020, elas voltam a ser obrigatórias, porém, a carga horária não será a mesma: não serão mais exigidas 20 horas, e sim cinco. Além disso, uma das aulas deve ser feita no período da noite. Ah, para a felicidade de alguns condutores, será permitido levar o próprio ciclomotor para o exame prático, desde que ele tenha cinco anos de uso.
Com todas essas mudanças, especialistas em trânsito fizeram algumas críticas, ao dizer que, “quando reduzimos a carga para baratear custos, aumentamos o risco de acidentes no futuro, e, como consequência, aumentam os custos na área da saúde, por exemplo”, afirmou Renato Campestrini, gerente técnico do Observatório Nacional de Segurança Viária. Quem também se pronunciou sobre o assunto foi a Flavia Vegh Bissoli, vice-presidente da Comissão de Trânsito da OAB-SP. Ela disse que “talvez, em nome da ‘desburocratização’, tenhamos um cenário triste com o aumento de acidentes e mortes no trânsito”.
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