Já imaginou uma corrida de carros bem parecidos com os da Formula 1, só que sem barulho nenhum? Essa é a Formula-E de carros elétricos, que o piloto Autotrac, Nelson Piquet Jr. participa desde o começo. Veja informações básicas: suficientes para você começar a acompanhar e torcer muito!
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Formula-E: a categoria de Nelson Piquet Jr. com carros elétricos

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Imagem de José Maria Dias

Pelo Brasil ainda não é comum vermos circulando carros elétricos nas ruas. A verdade é que essa ainda é uma tecnologia cara: os preços variam de R$126 mil a R$554 mil aqui no país. Mas com o novo programa de estímulo ao setor automobilístico, conhecido como Rota 2030, esse cenário deve começar a mudar. O programa exigirá que montadoras invistam em Pesquisa e Desenvolvimento.

Em contrapartida, o governo deverá anunciar em breve a redução de impostos para carros elétricos e híbridos. A expectativa é que com, a redução de preço, os elétricos e híbridos passem a representar 20{891c57e38af24731f7667f22a917288143a942f2b9b3ae917c99f65230fa4ea0} de vendas no país até 2030.

A Formula- E, inaugurada em 2014, coloca nas pistas as tecnologias mais avançadas para carros elétricos. Assim, testam e aprimoram suas criações para que em pouco tempo, possam aplicar as tecnologias nos carros comuns.

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Apesar de jovem, a Formula- E tem avançado rápido e atraído a atenção de indústrias do ramo. Ela também tem se popularizado entre o público fã de automobilismo. Uma diferença básica é o barulho do motor, tão marcante em categorias, como F1, e silenciosa de doer na Fórmula E. Nelson Piquet Jr., por exemplo, que é Piloto Autotrac na Stock Car, mas também corre pela F-E desde sua primeira edição, teve que se adaptar.

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Créditos da imagem: FIA Formula E Championship. Photo: Malcom Griffiths

Ele disse que o ronco do motor colocava ele em uma espécie de meditação, em estado de concentração total. Com o silencioso carro elétrico, precisou treinar mais seu foco. Quem diria que um ruído aparentemente caótico dos roncos dos motores poderiam ser trilha de meditação, hein? Certamente este detalhe foi completamente superado, já que Nelson Piquet Jr. foi o campeão da temporada inaugural da Formula E. Que orgulho, não é?

Mas vamos aos detalhes! Aqui você encontra as informações básicas: suficientes para você começar a acompanhar e torcer muito:

Chassi

Os carros elétricos são feitos pela Faraday Future, uma empresa dos Estados Unidos, com apoio financeiro da China. A empresa nasceu em 2014, mesmo ano de estreia da Formula-E. O propósito é justamente o de poder testar a tecnologia na categoria e aprimorar para implantação em carros convencionais, que estarão nas ruas em breve. Em junho de 2018, a companhia anunciou a aprovação do financiamento de U$2 milhões pelo Comitê de Investimentos Estrangeiros nos Estados Unidos (CFIUS). Segundo a Faraday Future, esse é um grande passo para alcançarem a visão de oferecer um ecossistema de mobilidade global limpo, inteligente, conectado e compartilhado.

Circuito

Cada circuito dura aproximadamente 60 minutos. O número de voltas varia conforme a extensão de cada circuito. No sábado ocorre a corrida de classificação e no domingo, a corrida “valendo”! Aqui no Brasil, as últimas temporadas foram transmitidas ao vivo pelo canal Fox Sports.

Atualmente, os pilotos precisam fazer uma parada mais ou menso no meio da corrida para trocarem de carro, já que a carga da bateria não é suficiente para uma prova inteira. Os competidores precisam literalmente fazer o “pulo do gato” para mudar de máquina o mais rápido possível para não impactar no tempo final. Desse modo, cada equipe precisa ter pelo menos dois carros por piloto a cada prova.

Mas a nova geração de carros da F-E deve resolver esse “probleminha”. O GEN 2 promete ter bateria com carga suficiente para evitar a troca de carros. Além disso, a nova máquina terá mais potência, passando de 180Kw para 250Kw, permitindo chegar a uma velocidade máxima de 280 Km/h. Essa nova belezinha deve ser a grande novidade da temporada 2018-2019.

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Crédito da imagem: http://www.fiaformulae.com

Fanboost

Foi na Fórmula E que surgiu o Fanboost, uma maneira de chamar o público para perto de seus pilotos favoritos. A interatividade é a chave para que o público vote pela internet para que o seu predileto tenha o direito de usar uma injeção de potência extra na segunda metade da corrida. Atualmente, a Stock Car também utiliza esse sistema de interatividade em suas etapas.

Electric Street Racing

Como a poluição sonora dos carros elétricos não chega aos pés dos carros convencionais, os circuitos de rua são os preferidos da organização. Já pensou estar lá no em Nova Iorque ficar coladinho em uma das etapas da Formula- E? Ou então, estar passeando por Paris e, logo ali na frente, tem aquele burburinho e quando vai ver… olha lá uma corrida de carros elétricos! Na temporada 2017-2018, todas as etapas foram disputadas em circuitos de rua.

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Crédito: José Maria Dias

Por enquanto, a Formula-E não chegou ao Brasil, apesar de ter passado pertinho, com as etapas de Santiago e Punta Del Este. Quem sabe em breve a gente não cruza com uma corrida de carros elétricos pelas ruas brasileiras? Vamos ficar na torcida.

Ah… e por falar em tecnologia, a Autotrac tem de sobra em rastreadores para carros, motos e objetos. Saiba mais aqui!

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